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No ano que vem, as frotas de ônibus gerenciadas pela SPTrans na capital e os ônibus metropolitanos da Grande São Paulo, gerenciados pela EMTU, passarão por uma reformulação de linhas e mudanças de itinerários. Tal informação foi repassada por Alexandre Baldy, Secretário dos Transportes Metropolitanos, no dia 19 de novembro em um evento.

A declaração do secretário

Em um evento de entrega de um novo trem para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, Baldy, declarou que a mudança é importante para viabilizar o melhor transporte aos passageiros desde sua origem até o seu destino. 

Segundo o secretário, a prefeitura se colocou à disposição para aprofundar os estudos e no ano de 2021 redesenhar a frota intermunicipal integrando com a municipal e os trilhos, com o objetivo de trazer um transporte de maior qualidade para o cidadão.

Essas mudanças não devem ser pontuais e os trajetos serão redesenhados mais amplamente. O propósito é evitar que as linhas venham a se sobrepor e minimizar uma possível concorrência direta entre os dois sistemas.

Entretanto, o maior entrave é a falta de interação e diferença na bilhetagem entre o EMTU e o SPTrans, que apresentam tecnologias diferentes e sem integração nas tarifas. 

Mudanças nas linhas desde 2019

Cerca de 40 linhas metropolitanas foram modificadas entre o final de 2019 e início de 2020 por intervenções da Prefeitura de São Paulo que impediu, inclusive, algumas linhas de ingressarem na capital Paulista.

Essas modificações foram alvo de muitas reclamações por parte dos passageiros e usuários assíduos das linhas que perceberam alterações na quantidade de ônibus disponível, aumento no tempo de deslocamento e também no custo para realizar a mesma viagem após a mudança.

O secretário afirmou que parte dessas linhas já foi retomada após a EMTU demonstrar que esses serviços são realmente necessários à população

Como as linhas metropolitanas são gerenciadas pela EMTU, a prefeitura de São Paulo não pode intervir sobre elas. No entanto, a prefeitura possui total controle sobre o território municipal, o que possibilita a autorização ou proibição da circulação de linhas nesse local.